Anos 70...
A Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis nasceu em 1977. Fruto da união de um setor que ratifica a sua importância desde a sua origem. Enfrentar os desafios da economia nacional e encontrar soluções conjuntas para fortalecer ainda mais as embalagens plásticas flexíveis no Brasil são os principais propósitos da associação.
Fundada em 1977, a ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis) tem como principais objetivos:
• Fomentar o mercado nacional de embalagens plásticas flexíveis;
• Alavancar as exportações do setor;
• Criar programas de incentivo à educação ambiental e à reciclagem das embalagens;
• Lutar pela isonomia tributária do setor;
• Buscar o reconhecimento da cadeia produtiva do plástico como uma cadeia de valor.
Anos 80...
Apesar da hiperinflação, as embalagens plásticas flexíveis desempenham um importante papel, marcando presença no cotidiano nacional. A ABIEF intercede junto ao Governo Federal para ajudar pequenas e médias empresas de transformação a se manterem ativas, evitando e diminuindo os pedidos de recuperação.
O Milagre Econômico prometido nos anos 1970 não perdurou e a década de 80 foi marcada por períodos de instabilidade financeira, crise, desconfiança dos investidores estrangeiros e hiperinflação.
Assim mesmo, o movimento de expansão dos plásticos na vida do brasileiro continuou acontecendo. De modo geral, eles estavam cada vez mais presentes na vida cotidiana, até nas brincadeiras de criança (a Estrela, em 1987, esbanjava prosperidade, chegou a ser a maior fábrica de brinquedos da América Latina e ganhou o prêmio da Revista Exame no setor de plásticos e borrachas).
Anos 90...
Concorrência internacional e recessão marcam esse período. A ABIEF, junto aos seus associados, desempenha papel importante na conscientização da necessidade de modernização do setor.
Em 1989, Israel Sverner volta a presidir a ABIEF. Logo no início dos anos 90, sua gestão busca lidar com os efeitos do Plano Collor, realizando balanços, reuniões e pesquisando maneiras de lidar com a crise. Naquele momento, antes da divulgação dos planos econômicos, o otimismo tomava conta dos brasileiros que haviam eleito, pela primeira vez após o regime militar, um Presidente de República. Fernando Collor de Mello chegava ao poder por eleições diretas. Com discurso arrojado, o “caçador de marajás” nem bem assumiu e em 1990 tomou decisões emergenciais para lidar com uma inflação que chegava a cerca de 2.000% ao ano.
Anos 2000...
A entrada nos anos 2000 é marcada pela necessidade perene de inovação. Foco em sustentabilidade, leveza e acabamentos especiais nas embalagens plásticas flexíveis, são pressupostos defendidos pela ABIEF e seus associados. Cresce a demanda por embalagens sustentáveis, seguras para o consumidor e também para o meio ambiente.
No início da década, as indústrias de embalagens estavam entre as que mais cresciam mundialmente. Havia cada vez menos fronteiras comerciais em um mundo mais globalizado e, com ampla concorrência entre tantos países, a tecnologia passou a ser uma maneira de diferenciar-se e destacar-se no mercado. Nos novos tempos, era preciso mais do que investir; o verbo da vez passou a ser inovar. Os movimentos ecológicos que eclodiram na década anterior mantiveram-se como parte da formação de um consumidor consciente. A demanda por embalagens sustentáveis, seguras para o consumidor e também para o meio ambiente, vai além de grupos restritos e passa a ter um valor social. A indústria corre atrás de soluções. No setor de plásticos, a tendência passou a ser a produção de embalagens cada vez mais leves, que usassem menos plástico em sua composição. Neste quesito, o destaque ficaria para os flexíveis.