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Indústria de limpeza mantem bom desempenho

05 de Outubro de 2020

Por Liliam Benzi*

Os números da produção e da geração de empregos confirmam as boas oportunidades que o setor oferece para as embalagens flexíveis

O empresário do setor de higiene e limpeza está entre os mais confiantes do Brasil, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial – ICEI, do mês de julho. O estudo, que adota dados da CNI (Confederação Nacional da Indústria), varia de 0 a 100 pontos, sendo que valores acima de 50 indicam confiança.

A pontuação do empresário do setor foi de 56,7. “A indústria de limpeza e saneantes tem se mantido dentro das projeções de crescimento para 2020. Apesar da pandemia, devemos fechar com uma alta de 3% a 3,5%, em termos de produção, este ano”, afirma Paulo Engler, diretor executivo da Abipla (Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional).

A última Pesquisa Industrial Mensal do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) corrobora a confiança do setor. De acordo com o documento, em junho, apenas cinco segmentos tiveram alta da produção física na comparação com o mês anterior. E a categoria de limpeza e higiene pessoal teve o segundo maior crescimento, com 12,1%.

“Os produtos de limpeza e higiene têm um papel fundamental no combate à Covid-19. Então, é natural que a demanda aumente”, analisa Engler. De acordo com o IBGE, os itens que puxaram, para cima, a produção, foram desinfetantes para uso doméstico e industrial, sabões e detergentes em pó e em barras, todos recomendados na prevenção ao Coronavírus.

O setor de produtos de limpeza também apresenta bons resultados na manutenção de empregos. Segundo informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), de janeiro a junho deste ano, quase 1,2 milhão de postos de trabalho foram fechados no País. Enquanto isso, o setor de limpeza e saneantes mantém saldo positivo de contratações, com cerca de 2,8 mil novos empregos. “A geração de empregos no nosso setor continua positiva. Em um momento como o que estamos vivendo, é de extrema importância para a sociedade brasileira”, diz Engler.

A pesquisa da W4Chem feita com exclusividade para a ABIEF, também já havia descortinado esta realidade positiva do setor de limpeza doméstica. Das 1,026 milhão de toneladas produzidas pela indústria brasileira de embalagens flexíveis no primeiro semestre de 2020, 48 mil toneladas foram absorvidas pelo setor na forma de filmes e rótulos. Este volume representa 5% de participação.

Vale lembrar que segundo a pesquisa, o principal cliente do setor de embalagens flexíveis continua sendo a indústria de alimentos, com uma participação de 38%. O segundo principal cliente são as aplicações industriais (18%), seguidas pelos descartáveis, com 13%. A indústria de bebidas e o setor de agropecuária tiveram desempenho semelhante, 9% cada. Higiene pessoal ficou com 5% e pet food começa a ganhar mais espaço e já responde por 2% do consumo de embalagens plásticas flexíveis produzidas no país.

*Liliam Benzi é especialista em comunicação, marketing e desenvolvimento de negócios e de estratégias para B2B, com ênfase no setor de embalagens. Também atua como editora de publicações e Assessora de Comunicação de diversas empresas e entidades, entre elas a ABIEF. Foi eleita Profissional do Ano 2018 pela Revista Embanews. Também foi indicada como Press & Communication Officer da WPO (World Packaging Organization – Organização Mundial de Embalagem). Está à frente da sua empresa – LDB Comunicação – desde 1995 (ldbcom@uol.com.br).

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