A ABIEF APOIA E RECOMENDA O FÓRUM EMBALAGEM & SUSTENTABILIDADE - 26 e 27 de…
CONSUMO DE EMBALAGENS PLÁSTICAS FLEXÍVEIS SE MANTÉM ESTÁVEL NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2024
Como consequência de um início de ano marcado pela redução da inflação e da taxa de juros ainda alta, e um câmbio ao final do primeiro trimestre com tendência de estabilidade em relação ao trimestre anterior, a produção industrial Brasileira consolidou uma tendência de alta no primeiro trimestre de 2024 (1T24). Contudo, esta tendência não foi suficiente para garantir a mesma performance no setor de embalagens plásticas flexíveis.
Segundo pesquisa W4Chem – uma empresa do Grupo MaxiQuim , recém divulgada e feita com exclusividade para a ABIEF – Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis , a produção do setor no 1T24 caiu 1,1% na comparação com o trimestre anterior. A boa notícia é que no comparativo com o primeiro trimestre de 2023, o consumo aparente cresceu. Em toneladas, a alta foi bem sútil – 0,1% – em comparação ao trimestre anterior, mas mais expressiva – 4,3% – no comparativo com o 1T23.
De uma demanda total de 561 mil toneladas no 1T24, os filmes shrink (encolhíveis) tiveram uma participação de 13%, os filmes stretch (estiráveis), de 9%, e as sacolas e sacos, de 7%. Por categoria de produtos que utilizam embalagens plásticas flexíveis, a principal participação foi de alimentos (41%), seguido de bebidas (14%), industrial (13%), varejo e limpeza doméstica (6% cada), higiene pessoal (4%) e pet food (2%).
As perspectivas da W4Chem – uma empresa do Grupo MaxiQuim para o segundo trimestre de 2024 apontam para um leve crescimento em relação ao trimestre anterior, confirmando o aquecimento da demanda. “Mas não podemos esquecer que as enchentes no Rio Grande do Sul certamente continuarão a impactar o setor com maior intensidade neste segundo trimestre”, avalia a Presidente da ABIEF – Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis , empresário Rogerio Mani .
Segundo Rogerio Mani , o evento afetou diretamente parte da produção de filmes flexíveis e o consumo da população local. “Por outro lado, alguns segmentos demandantes de produtos plásticos poderão ser alavancados a médio prazo, como construção civil, utilidades domésticas, eletrodomésticos e automobilístico, entre outros.”
Em linhas gerais, a perspectiva é que 2024 siga num ritmo positivo de consumo, alavancado pela melhoria dos empregos e aumento de consumo dos produtos da cesta básica, pela possível e desejada redução das taxas de juros e uma inflação controlada.
Pesquisa da MaxiQuim Chemical Business & Intelligence, feita com exclusividade para a ABIEF – Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis
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